TEMA: JESUS É DEUS

 


PALAVRA PASTORAL DOUTRINÁRIA PARA LÍDERES - SE VOCÊ NÃO GOSTA DE LER, ISTO NÃO É PARA VOCÊ - MOCOTÓ. SAI FORA.

TEMA: JESUS É DEUS

110. Ele é Deus: Mt 11:27; Jo 3:35; 5:17,18,23; 10:30,33-38; 12:44,45; 14:7,8,11; 15:23,24; 17:10,21-23; Fp 2:6,9,19; 1 Jo 2:23; 


1. O que é uma revelação? É um conhecimento que está na mente do Pai ou na mente do Filho. Ambos podem ser revelados segundo a vontade do Pai e segundo o querer do Filho. Jesus revela a identidade pessoal do Filho e a do Pai. (1) A vontade do Pai, (2) e o querer do Filho (v. 27) 

Mt 11:27: Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (Mt 28:18)


2. Todas as responsabilidades de redenção estão nas mãos do Filho, principalmente agora, depois que completou a sua obra redentora (Hb 1:4). Depois da sua obra redentora, o Filho recebeu um Nome sobre todo nome, passou a contar com o corpo físico imortal e glorificado, e assentou-se à destra da majestade de Deus nas alturas 

Jo 3:35: O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos. (Mt 28:18; Jo 5:20,22; 17:2; Mt 11:27)


3. Jesus podia dizer a si mesmo: “Eu também vou levar cativo o cativeiro em pleno sábado! Meu Pai continua trabalhando e eu imito o meu Pai. Ele trabalha até esta Dispensação da Graça”. Quando as águas não se movimentarem, ele movimenta os enfermos, ele supre os necessitados 

Jo 5:17: E Jesus, sabendo disso, respondeu: “Meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho”. (Jo 9:4; 14:10) 


4. O primeiro pecado que Adão cometeu condenou toda a raça humana. Assim, os homens que pecavam lançavam a sua culpa em Adão; mas isto não os livrava do juízo da morte; pois, insensíveis, criam que a morte tardaria, em face da vida saudável que ainda gozavam. Sem lei, a morte reinou de Adão até Moisés (Rm 5:14). Somente quando Deus estabeleceu a Lei, esta passou a condenar imediatamente os pecados individuais dos homens; somente assim, os homens deixaram de se esconder atrás da culpa de Adão. Agora, havia dois desafios: a Lei e a Morte. Ao cumprir a Lei, Jesus ganhava o poder de ressurgir da morte (Lv 18:5; Rm 5:10-13). O sábado fazia parte dos juízos que foram plenamente cumpridos; pois ele foi sepultado para cumprir o sábado e levantar-se poderoso no domingo; por isso, ele é o Senhor do sábado, ao mesmo em que revelou outro repouso para o seu povo (Hb 4:11). Ao dizer que Deus era o seu Pai, dizia-o com verdade; mas, levantando-se dos mortos, ele poderia voltar à condição de ser igual a Deus, porque aniquilou-se a si mesmo (Fp 2:5-8) para experimentar a nossa humanidade 

Jo 5:18: Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava a lei do sábado, mas também dizia que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. (Jo 7:1,19; 10:30,33; Fp 2:6; Hb 1:3)


5. Isto quer dizer que quem tem o poder de julgar merece honra. O Pai mede o nosso amor por ele, da mesma forma como amamos ao Filho. Esta é a regra que Ele usa para medir o nosso amor pelo Pai 

Jo 5:23: a fim de que todos honrem o Filho, como honram o Pai. E aquele que não honra o Filho, não honra o Pai que o envio. (Lc 10:16; 1 Jo 2:23)


6. Essa união somente é possível pelo vínculo da unidade que é o Espírito Santo. Sem ele, não poderiam ser um. Há evidências de sua Divindade plural em três pessoas, em uma essência espiritual. Na criação do homem, eles falaram de uma imagem para os três (Gn 1:26). Quando Adão foi expulso do Éden, eles disseram: “o homem se tornou como cada um de nós” (Gn 3:22). Quando houve a confusão em Babel, observe que Deus falou (no plural): “desçamos e confundamos ali a sua linguagem”. São frases que revelam mais de uma pessoa, não mais de um Deus (Gn 2:24; Dt 6:4). O rei Agur, por revelação, fala que ele tinha um Filho com nome desconhecido (Pv 30:4). As formas plurais usadas para se referirem a Deus são comuns na Bíblia (Is 54:5). O Criador, o Pai, e o Senhor dos Exércitos, os nomes do Filho são vistos de modos distintos. O Santo de Israel, o que executa a redenção, é o Espírito Santo. O tudo em todos resume-se como “o Deus de toda a terra”. Há conversações divinas expressadas no plural (Is 6:8: 48:16-17; 63:9-16): Pai, Redentor, Senhor, Salvador, Espírito Santo, etc. Temos registros de conversações entre eles no livro de Salmos, usadas no plural (Sl 2:1-9; 45:6-8; 110:1-5). Temos o testemunho da Divindade no batismo de Jesus Cristo, onde as três pessoas da Divindade estavam presentes (Jo 14:16): o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os ensinamentos de Jesus a respeito do Pai, e do Espírito Santo (Jo 14:16), de forma clara. A triunitária ordem batismal é um grande exemplo (Mt 28:19-20). A bênção triunitária e apostólica (2 Co 13:14). A visão do trono com as três pessoas definitivamente manifestadas em posições totalmente diferentes é um fato (1 Co 15:26-28; Ap 4; 5; Dn 7:9,10, 13) 

Jo 10:30: Eu e o Pai somos um”. (Jo 17:21)


7. Eles fariam algo ilegal, se o fizessem; pois não podiam fazê-lo sem julgamento, sem defesa 

Jo 10:33: E responderam-lhe os judeus: “Nós não te apedrejaremos por alguma boa obra, mas pela blasfêmia, porque tu, sendo homem, te fazes a ti mesmo Deus”. (Jo 5:18) 


8. Este texto refere-se ao Salmo 82, verso 6. Eles nem se sentiam homens sob aquele duro domínio de Roma, quando as terras de Israel era um corredor de exércitos e um grande cemitério; assim se sentiam, como um trapo de gente. Invejavam aquele que se sentia como homem, e queriam destruir o Enviado de Deus a pedradas 

Jo 10:34: Respondeu-lhes Jesus: “Não está escrito na vossa Lei: Eu disse: sois deuses? (Sl 82:6) 

Nas palavras de Jesus, o Verbo revelado dignificava o seu receptor com o oráculo da Palavra de seu Deus. A Palavra de Deus revelada transforma os seus ouvintes e praticantes em deuses sobre os Faraós deste mundo tenebroso (Êx 7:1); esta Escritura não pode ser anulada. Isto mostra a mudança radical que passam aqueles a quem Deus se revela, pois as pessoas se transformam em filhos de Deus quando crêem na Palavra de seu Filho; sendo filhos de Deus, o que somos? Este é o desejo do Pai e do Filho. Estudando o livro de Esdras, capítulo oito, entendemos melhor o profeta ou o pregador da Palavra que transforma os seus ouvintes em filhos de Deus, para vergonha do grande Luzeiro 

Jo 10:35: Se a Lei chamou deuses àqueles a quem a Palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada, (Êx 7:1) 

Jesus se auto-comparou ao Templo santificado, pois era a festa do Templo. Ele dava voltas no Templo, e estava falando de si mesmo como o Templo santificado uma vez para sempre pelo Pai. (1) A palavra santificar vem da raiz “kadosh”, que quer dizer o “ato de santificar” e não é o mesmo que “consagrar”. Para que o Pai enviasse o seu Filho ao mundo, Ele sabia que não poderia ter êxito sem a santificação. Para estar no mundo, e ter vitória sobre o mesmo, o servo de Deus necessita de santificação. Quando Jesus estava para deixar este mundo, rogou ao Pai que não tirasse os seus servos do mundo; mas o Senhor Jesus sabia que eles não poderiam ter vitória no mundo se eles não fossem santificados, como ele mesmo foi santificado pelo Pai (Jo 6:27; 10:36). Então, o Senhor Jesus entregou- se a si mesmo como preço de santificação (Jo 17:15-19). Observe melhor a respeito da santificação no capítulo 17:9. (2) O texto de Levítico 24:16-19 registra a lei sobre a blasfêmia. Dizer-se Filho de Deus não era blasfêmia, era reconhecimento de seu senhorio. A congregação tinha conselho, e não podia apedrejar ser humano nenhum sem primeiro ouvir o conselho de anciãos (Lv 24:12). (a) Mas quem matasse o inocente teria que ser morto (Lv 24:17), pelo mesmo instrumento. (b) E quem matasse a um animal deveria restituí-lo, e este era um tipo de Cristo como o Cordeiro de Deus; por ser inocente, ele deveria ser restituído pela ressurreição, e estas palavras foram ditas pelo Pai (Lv 24:17-18; Rm 10:5-7). Eles diziam isto por causa do texto de Gênesis 5:1-3, o qual registra que nenhum filho de Adão, depois de Sete, era chamado diretamente filho de Deus, segundo a sua imagem e a sua semelhança. Isto é, todos os homens seriam, hoje, somente filhos de Adão e não filhos de Deus, diretamente, segundo a tradição dos hebreus. Mas Jesus veio quebrar esta doutrina. Observe que o Pai santificou o seu Filho (Jo 3:12) 

Jo 10:36: então, àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Tu blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus? (Jo 6:69; 3:17; 5:17,18; 5:37; 8:42; 9:35; Mt 14:33) 

As obras do Pai são comuns aos seus olhos. Tudo o que se faz no Templo sobre as peças do Templo é obra do Pai. Purificar, limpar, esclarecer, salvar, redimir. São obras que ele fazia em lugar do Pai e para o Pai. Desde o átrio até o lugar Santíssimo, era sua obra, era obra do Pai 

Jo 10:37: Se não faço as obras de meu Pai, então, não acrediteis em mim. (Jo 15:24) 

Originalmente, a frase está assim: “que o Pai é em mim e eu no Pai”. Isto é, que o Pai o usa nesta terra e o Filho se utiliza do Pai. As obras são inquestionáveis para aquele que duvidam do obreiro 

Jo 10:38: Mas, se as faço, ainda que não acrediteis em mim, crede nas obras; para que conheçais e creiais que o Pai está em mim, e eu estou no Pai”. (Jo 14:10,11; 17:21; 5:36)


Jesus lembra da vida de Isaías, quando foi enviado para pregar o Evangelho de Deus a Israel; pois Deus o tinha enviado e eles não creram nele e nem naquele que o havia enviado 

Jo 12:44: E Jesus clamou, dizendo: “Quem crê em mim, crê não somente em mim, mas naquele que me enviou. (Mt 10:40; Jo 5:24) 

Jesus tinha a mesma figura do Pai, por isso o vemos com as suas mesmas características, embora sejam duas pessoas distintas (Dn 7:9; Ap 1:14) 

Jo 12:45: E quem me vê a mim vê também aquele que me enviou. (Jo 14:9; Dn 7:9; Ap 1:14)


Deus preparou uma imagem para revelar o Verbo que estava no seio do Pai, antes de todas as coisas, até à sua revelação final através da encarnação, em forma de homem (Gn 1:26; Cl 1:15). Esta imagem intocável ainda não havia sido usada quando Adão foi formado. Deus procurou um modelo original para formar o homem, e teve a ideia de 

fazê-lo conforme aquela imagem já projetada para Cristo, e conforme a sua semelhança espiritual (Gn 1:26-28), com atributos poderosos acima de qualquer outra obra criada. Funcionava perfeitamente. Assim, o homem teve o privilégio de inaugurar um protótipo daquela imagem. Com a queda do homem, Adão teve filhos que nasceram conforme a sua semelhança e a sua imagem decaída (Gn 5:2-3). Quando Jesus nasceu, reassumiu os planos do Pai para aquela imagem que foi preparada antes da fundação do mundo, que foi o seu corpo humano (Cl 1:15), pois a sua pessoa, isto é, a sua alma, já coexistia antes de tudo, conforme bradou João Batista: “Ele era antes de mim”. Como o Pai não tinha corpo físico, e sim um corpo espiritual, o Filho tinha o poder de revelar-se ao mundo através do seu corpo humano original (Gn 1:26). O Pai estava revelado no interior do Filho durante o seu ministério. Havia momentos que era tão forte esta comunhão que o próprio Pai falava no Filho e os fariseus não sabiam por que ele falava assim. O Pai estava no corpo do Filho simultaneamente, e muitas vezes ele falou pelo Filho sem que eles percebessem (Hb 1:1-3) 

Jo 14:7: Se vós me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai; e desde agora o conheceis e o tendes visto”. (Jo 8:19) 

O Pai é conhecido pelo Filho; o Pai o envio com toda a sua natureza. Se quisermos conhecer o Pai, devemos investigar, conhecer e perscrutar o Filho. Mas, apesar de o Pai estar com eles, os discípulos não o conheciam. Mesmo assim, o Filho os premia com um novo anúncio: “Desde agora o conheceis e o tendes visto” 

Jo 14:8: Então Filipe lhe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”.


Devemos entender que para a unidade da Divindade (as três pessoas juntas) há um só corpo. Por isso uma pessoa, normalmente, não entende que Jesus está no Pai e o Pai está nele. Isto somente é possível por causa da unidade de habitação em um só corpo. Por isso, muitas palavras que ele pronunciava eram faladas originalmente pelo Pai. Por exemplo, ele não somente falava, através do Filho, como realizava as suas obras por intermédio do Filho (At 2:22). Ele está dizendo: “creia que o meu corpo é o Santuário do Deus vivo”. Creia que há duas pessoas trabalhando aqui, e as obras que Ele faz ocorrem porque eu abdiquei das minhas realizações pessoais, para que Ele também tenha proeminência. A expressão “as mesmas obras” significa isto 

Jo 14:11: Crede-me que estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede-me, pelo menos, por causa das mesmas obras. (Jo 5:36; 10:38)


Em todo o livro ele se revela como representante do Pai e fala em nome do Pai. Tudo o que faziam contra ele, automaticamente, faziam-no contra o Pai. Ele nos estabelece na unidade da Divindade: “tudo o que fizerem contra vós, farão contra mim e contra o meu Pai” 

Jo 15:23: Aquele que me aborrece, aborrece também a meu Pai. (1 Jo 2:23) 

Pelas obras de Cristo eles deveriam ter crido no Pai que o envio. Agora estão condenados três vezes: em Adão, na Lei de Moisés e no Novo Mandamento de Cristo, que eles rejeitaram, cuja base era o amor 

Jo 15:24: Se eu não tivesse feito entre eles obras que nenhum outro jamais fez, não se- riam culpados de pecado; mas, agora, não somente eles têm visto, como também aborrecem a mim e ao Pai. (Jo 5:36)


Na unidade da Divindade, cada um compartilhava de seus bens com o outro 

Jo 17:10: todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles sou glorificado. (Jo 16:15) 


Este é o modelo de unidade que ele nos deixou para seguir. Ele deseja que sejamos um, assim como as três pessoas da Divindade são um. O modelo é maravilhoso e precisamos 

conhecê-lo ainda mais. A unidade da Divindade é um mistério. Antes do princípio da criação, o Senhor Jeová usava um nome para as três pessoas. Por isso, o corpo do Filho do Homem tornou-se um corpo para as três pessoas, após sua encarnação e sua ressurreição. Assim como também o Espírito Santo é um Espírito em que as três pessoas se movem (Ef 4:3-6). Jesus Cristo é Filho, literalmente, depois da encarnação. Mas o Filho não era conhecido como tal; ele coexistia antes da sua encarnação como pessoa, isto é, como alma e como o Verbo. Somente o seu corpo deveria ser criado para que a encarnação viesse a ser uma realidade. O seu corpo humano foi criado antes do corpo de Adão e, semelhante a ele, o corpo de Adão foi formado. Aquele corpo original somente veio à existência com a encarnação, mas ele estava projetado antes da fundação do mundo. Para isso, o seu corpo foi criado (Hb 10:5; Cl 1:15). Sim, o seu corpo foi o Primogênito da Criação (Cl 1:15); foi criado, mas a sua alma coexistia, pois ele sempre foi Deus 

Jo 17:21: para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (Jo 10:38) 

(1) A glória era um bem dado àquele que pudesse entrar no Reino; assim como Jônatas não permitiu que Davi entrasse no Palácio com as roupas simplórias de pastor, ao oferecer-lhe as suas próprias vestes, a Igreja receberá a glória do Reino oferecida por Cristo. O Reino é de Deus e tem Poder e Glória. Nenhuma pessoa pode entrar no Reino sem ter “conhecimento” do poder e da glória do Reino. A palavra “conhecimento” significa o mesmo que “ter experiência” com a sua glória.  (2) A identificação e a comunicação entre as três pessoas, da Divindade: (a) Deus fala no singular (Gn 18:21,22). (2); (b) manifesta-se no plural (Gn 18:2,3); (c) as três pessoas (Gn 18:3) têm um só senhorio (Ef 4:3-5); (d) falam entre si: “é como um de nós”; (Gn 3:22); (e) são três pessoas e não três deuses, porque jamais se revelam separados um do outro por causa do vínculo do Espírito que os une eternamente. Se estivessem separados, seriam três pessoas e três deuses, mas, por causa do vínculo de unidade, que é o Espírito Santo, são um só Deus. Precisamos entender a importância do corpo na Divindade, porque antes o Filho estava no seio do Pai, e, durante toda a trajetória das dispensações, ocorrerão mudanças, pois o Pai habitará finalmente no seio (no corpo) do Filho (Jo 1:18; 1 Co 15:26-28; Cl 1:19; 2:9). Portanto, necessitamos conhecer o modelo da unidade da Divindade para entender a oração intercessora de Cristo (Jo 17:21-22). O modelo da unidade que ele sempre sonhou para o seu corpo, a Igreja, é o mesmo modelo de unidade que há entre a Divindade. Quando Jesus fez esta oração intercessora, ele fez uma grande oração. Nela, ele pedia que seus discípulos fossem um. Ele indicou o modelo que desejava para a sua Igreja, “assim como nós somos um”. É o mesmo modelo que ele deseja para nós, segundo o modelo que pediu ao Pai, pois eles tinham tudo em comum (Jo 17:10); um glorificava o outro (Jo 17:5-6); um dava cobertura ao outro (Jo 11:42); um sabia o seu tempo e a sua hora de atuação; um jamais contradizia o outro (Jo 5:19); cada um dava testemunho do outro; cada um estava onde o outro estava. A comunicação entre eles era algo fundamental. O desejo do Filho (Jo 14:21,22) era que os discípulos fossem cheios do Espírito Santo 

Jo 17:22: E a glória que tu me deste, eu lhes dei, para que sejam um, como nós somos um; (Jo 14:20) 

Este era o grande modelo que, agora, incluía uma quarta pessoa nesta unidade: A Igreja. O mundo só reconheceria que Cristo era o enviado do Pai se eles vivessem esta unidade segundo o modelo revelado; e não haverá unidade sem o amor de Deus. Este amor é fundamental (1 Co 13). Quem diz que ama e não sabe esperar, não ama; quem diz que ama e não sabe suportar, não conhece o amor; quem diz que ama e não crê,  jamais conheceu o amor. Este amor não é o amor romântico, é o verdadeiro amor do Pai; isto é, o amor sacrificial, que sabe doar sem esperar receber, é o amor de quem investe e crê nos frutos de seu investimento 

Jo 17:23: eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que tu os tens amado, assim como me tens amado a mim.


9. A verdadeira condição da pessoa de Cristo. Deidade de Cristo. Não atuou como Lúcifer 

Fp 2:6: o qual, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus; (Jo 5:18; Jo 1:1; 2 Co 4:4; Jo 5:18)


10. O gozo que lhe estava proposto (Hb 12:2) 

Fp 2:9: Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e outorgou-lhe um Nome que é sobre todo o nome, (At 2:33; Hb 2:9; Ef 1:20,21)


11. Ministro, tipo do Espírito Santo enviado à Igreja (1Ts 3:1-8) 

Fp 2:19: Mas, espero no Senhor Jesus que brevemente poderei enviar-vos a Timóteo, para que eu, também recobre ânimo, quando for informado a respeito de vossa condição. (Rm 16:21)


12. Negar e confessar. As três pessoas da divindade são unidas pelo Espírito da unidade, que é o vínculo entre eles. Eles estão unidos pela unção do Espírito Santo. No ato de negar-se a um deles, far-se-á com que o outro seja negado, porque estão unidos pelo Espírito Santo, que é o vínculo de sua unidade. São as duas atitudes que trazem vida ou morte. Negar o Filho nos priva do Pai. Confessar o Filho nos faz abundar do Pai. Isto é possível, não é porque o Pai e o Filho são a mesma pessoa, mas porque o Espírito da unidade, o vínculo da unidade, estabelece uma cercania tão grande entre eles, que jamais atuam separadamente 

1 Jo 2:23: Qualquer que nega o Filho, esse tampouco tem o Pai; [mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai]. (Jo 14:7) - (Dr. Aldery Nelson Rocha) - Extraído dos Livros da Teologia Latina e da Bible Chronos 

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