Coisas Santas aos Cães e
Pérolas aos Porcos?
“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6).
Logicamente, não está em pauta aqui o deixar de evangelizar ou cumprir uma tarefa missionária, pois, caso fosse, haveria contradição bíblica (Mt 28.19; Mc 16.15; etc.).
É necessário lembrar que, para os judeus, os dois animais alistados (cães e porcos) são considerados impuros e, no caso dos porcos, mais especificamente, o Antigo Testamento condena até mesmo seu uso como alimentação (Lv 11.7). A expressão “não deis aos cães as coisas santas” parece ser uma alusão ao ato do sacerdote de lançar a carne do sacrifício (holocausto) para que os cães a comessem. Por seu turno, a expressão “deitar aos porcos as pérolas” aludiria à atitude de um homem rico que joga as “pequenas pérolas”, que tinham aparência semelhante às ervilhas e milhos, para que os porcos as comessem.
Por esse contexto (e atualizando sua mensagem), entendemos que Jesus se referia às pessoas que apreciam levantar dúvidas a respeito da fé cristã e da inerrância das Escrituras: “as pérolas”, as“coisas santas”. São os incrédulos ou os ateus, ou até mesmo meros zombadores do evangelho. A estes, a conversão ao evangelho de Jesus Cristo, a não ser pela atuação do Espírito Santo (Jo 16.7,8), é quase impossível. Logo, depreendemos que, para algumas pessoas, este evangelho do reino está limitado, restrito, pelo fato de elas não crerem. E não somente isso. Mas também por propagarem abertamente, de forma escarnecedora e por todos os meios possíveis, que o evangelho não passa de uma farsa e que a religião é um grande mal à sociedade, semelhante ao que disse Karl Marx, quando declarou que “a religião é o ópio do povo”. Em nosso caso, o protestantismo evangélico, pois não estamos tratando meramente de religião, mas do evangelho puro e genuíno de Cristo Jesus, cujo poder pode salvar a humanidade pecadora (Mt 1.21; At 4.12).
O precioso evangelho de Cristo, entendido claramente por aqueles que o aceitam como Salvador, não deve estar suplantado debaixo dos pés dos incrédulos, cuja intenção é zombar da fé cristã. Russel Champlin, acerca da continuação do versículo em questão, comenta de forma equilibrada:
Por esse contexto (e atualizando sua mensagem), entendemos que Jesus se referia às pessoas que apreciam levantar dúvidas a respeito da fé cristã e da inerrância das Escrituras: “as pérolas”, as“coisas santas”. São os incrédulos ou os ateus, ou até mesmo meros zombadores do evangelho. A estes, a conversão ao evangelho de Jesus Cristo, a não ser pela atuação do Espírito Santo (Jo 16.7,8), é quase impossível. Logo, depreendemos que, para algumas pessoas, este evangelho do reino está limitado, restrito, pelo fato de elas não crerem. E não somente isso. Mas também por propagarem abertamente, de forma escarnecedora e por todos os meios possíveis, que o evangelho não passa de uma farsa e que a religião é um grande mal à sociedade, semelhante ao que disse Karl Marx, quando declarou que “a religião é o ópio do povo”. Em nosso caso, o protestantismo evangélico, pois não estamos tratando meramente de religião, mas do evangelho puro e genuíno de Cristo Jesus, cujo poder pode salvar a humanidade pecadora (Mt 1.21; At 4.12).
O precioso evangelho de Cristo, entendido claramente por aqueles que o aceitam como Salvador, não deve estar suplantado debaixo dos pés dos incrédulos, cuja intenção é zombar da fé cristã. Russel Champlin, acerca da continuação do versículo em questão, comenta de forma equilibrada:
“Precisamos usar de cautela com tais pessoas [os zombadores], não evitando ajudá-las quando isso for possível, mas sem fazer da nossa religião verdadeiro motivo de zombaria da parte deles”.
Fonte: ICP Responde
Qual é o Santuário em Questão no Texto de
I Coríntios 3.17:
O Nosso Corpo, O Espírito Santo ou
Outra Coisa?
"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1Co 3.17)
Em 1 Coríntios 6.19, está escrito que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo”. I Coríntios 6.19
..Ratificamos isso também no versículo 16:
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. I Coríntios 6.16
Mas se o nosso corpo é o templo do Espírito Santo e o Espírito Santo habita em nós, como entender o texto de 1Coríntios 3.17? Ambos serão destruídos? Ou um ou outro?
Cada crente, individualmente, possui o Espírito Santo:
“Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” Romanos 8.9
Entretanto, a igreja como comunidade, no sentido coletivo, é também templo, habitação do Espírito Santo (2Co 6.16). É exatamente a esse segundo aspecto que Paulo está-se referindo. Nem o membro da igreja, no sentido individual, nem o Espírito Santo seriam destruídos, mas os que estavam instigando a inveja, as contendas e as dissensões na igreja de Corinto, que, no texto em apreço, é vista como sendo o “templo de Deus”. A Bíblia de Estudo Almeida, ao comentar o texto em estudo, diz o seguinte:
“Analisando o capítulo 3 de 1Coríntios, vemos que a jactância filosófica de alguns era indício de infantilidade espiritual, produzindo facções e com tendências a destruir a igreja de Corinto. Visto que a comunidade de crentes é o santuário de Deus (v.16), os causadores da sua divisão (v. 3,4) a profanam e a destroem, por isso serão destruídos como castigo pelos seus atos de sacrilégio”.
O verbo destruir no grego, usado no texto em análise, é phtheirei, que pode significar “destruir”,“arruinar”, “corromper”, “estragar”. Ou seja, os tais, que estavam “profanando” o templo de Deus – a igreja em Corinto – não serão poupados de condenação por ocasião do juízo divino.
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