A covid19 e as dez pragas do Egito

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra nos textos de Mt 24:7-8; Lc 21:11 que nos diz:
“Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Todos estes são o princípio das dores.” (Mt 24:7-8; Lc 21:11)
O livro do Êxodo (capítulos 7 - 12) conta que Moisés, enviado por Deus para libertar o povo, tentava convencer o Faraó a deixar partir o povo hebreu de volta para a sua terra, a Palestina. Por boca de Araão, Moisés anunciou ao Faraó possíveis castigos divinos para convencê-lo a libertar o povo. O Faraó não acreditou nas ameaças de Moisés e o castigo chegou, através das famosas 10 pragas do Egito:
1. toda a água se transformou em sangue;
2. invasão das rãs;
3. invasão dos mosquitos;
4. invasão das moscas
5. animais ficam doentes com peste;
6. tumores em animais e nos homens;
7. campos devastados pela chuva de pedra;
8. campos devastados pelos gafanhotos;
9. Egito coberto durante 3 dias pelas trevas;
10. morte dos primogênitos.
I. As 10 pragas do Egito - Revelando a verdade oculta
O episódio das Dez Pragas, chamadas em hebraico de Makot Mitzrayim, literalmente Pragas do Egito, relatado e elucidado na Hagadá de Pessach, consta no Livro do Êxodo. Numa primeira leitura, a aparente razão para tais calamidades foi a obstinada recusa do Faraó em obedecer a ordem do Eterno de libertar Israel. No entanto, se este fosse o único propósito, um único golpe devastador teria sido suficiente. Por que, então, D'us optou por dez calamidades? Porque, através das Dez Pragas, o Eterno demonstrou não apenas ser O Criador do Universo, mas Senhor Único e Absoluto dos Céus e da Terra, Juiz Supremo e Força Regente da Natureza. No Egito, a contundente revelação da Onipotência Divina fez com que mesmo os mais incrédulos entre os Filhos de Israel fossem obrigados a reconhecer o ilimitado Poder Divino. O principal objetivo das múltiplas pragas foi, portanto, demonstrar a Israel que D'us de seus ancestrais, Deus de Abraão, Isaque e Jacó, é D'us Único, Senhor sobre a natureza e sobre as outras nações, e que não há outro além Dele.
As pragas serviram também como o grande castigo pela escravidão, tortura e campanha de genocídio perpetrada pelos egípcios contra o Povo Judeu. Mas a Torá não é um simples compêndio de história judaica e o judaísmo não permite celebrar o sofrimento alheio, ainda que seja o dos inimigos de Israel. As Dez Pragas são relatadas na Torá e na Hagadá não como celebração da Justiça Divina, mas como fonte de lições espirituais.
A Criação e as Dez Pragas
O primeiro dos Dez Mandamentos afirma: "Eu sou o Eterno, teu D'us, que te tirou do Egito da casa da escravidão", e não, "Eu sou o Eterno, teu D'us, que criou o universo". Explicam nossos Sábios que, através deste primeiro mandamento, D'us alerta os homens de que Ele não é apenas o Criador, mas está presente e profundamente envolvido em cada detalhe da vida de cada uma de suas criaturas.
O conceito do Criador do Universo é extremamente abstrato e a Criação é um dos grandes segredos do universo. O pouco que se sabe a respeito faz parte da Cabalá e vem sendo transmitido, de geração em geração, para uns poucos escolhidos entre os líderes espirituais do Povo Judeu. Em geral, o assunto é inacessível, mesmo aos mais eruditos. Já o episódio das Dez Pragas pode e deve ser aprendido por todos, inclusive as crianças. A razão é que, ainda mais do que a Criação, as Dez Pragas demonstram a Onipotência Divina em Suas diferentes manifestações.
E, se durante a Criação, somente o próprio Criador estava presente, quando dos acontecimentos no Egito, milhões de judeus e egípcios testemunharam e vivenciaram os milagres realizados por D'us. E para os mais céticos que não aceitam a Torá como a Palavra de D'us, há documentos egípcios e evidências históricas e arqueológicas que atestam as terríveis catástrofes que se abateram sobre o Egito, na época em que ocorreu o Êxodo.
No decorrer das Dez Pragas, o Eterno revelou Seu controle absoluto sobre a natureza. Utilizando-se de pragas naturais, manifestas, no entanto, de forma sobrenatural, demonstrou, que está simultaneamente na natureza e acima desta, pois Ele não é limitado por qualquer elemento de Sua criação. E, não foi simples coincidência o fato de ter optado por castigar o Egito com pragas relacionadas à natureza, pois, para os egípcios, o rio Nilo, os animais e o próprio Faraó eram considerados divindades. O Eterno quis demonstrar que nenhuma suposta divindade poderia deter Sua vontade, pois que cada elemento da natureza era Seu servo. D'us queria tirar dos judeus qualquer vestígio de paganismo porventura assimilado em sua longa permanência naquela terra. Além do mais, no Egito, idolatrava-se a matéria - a abundância e a fartura - e, ao transformar o Nilo em sangue, ao destruir as colheitas e os bens egípcios, Deus provou que a Terra inteira Lhe pertence e que tudo que o homem possui advém Daquele que a tudo criou.
Os castigos que se abateram sobre todo o Egito não atingiram os judeus que lá viviam ou a terra de Gosem onde habitavam. Ao fazer esta distinção entre o opressor e o oprimido, manifestou-se no mundo terreno a Justiça Divina. Foi revelado ao homem que todos seus atos têm conseqüências, sejam bons ou ruins. As pragas revelaram, também, o poder e eficácia da oração e da ligação com Deus, pois foram as orações de Moises que puseram fim a cada uma das pestilências.
Por que dez?
As Dez Pragas castigaram o Egito durante praticamente um ano, iniciando-se no fim do mês de Iyar e terminando apenas no dia 15 de Nissan. As primeiras sete pragas constam no Livro do Êxodo, na porção Va'eirá (7:19-9:35), e as últimas três na porção Bô (10:1-12:33).
A seqüência de eventos que antecedem as pragas tem início quando o Faraó se recusa a obedecer à ordem Divina transmitida por Moisés e Arão: "Envia Meu povo para que festejem para Mim no deserto" (5:2). O rei do Egito responde com insolência: "Quem é o Eterno para que eu escute Sua voz e deixe partir o Povo de Israel? Não conheço o Eterno e também não despacharei Israel" (5:2). E, num gesto desafiador, decide afligir ainda mais os Filhos de Israel. Ordena a seu povo que não mais entreguem aos judeus a palha necessária para a confecção dos tijolos; a partir de então lhes caberia o esforço adicional de buscar a matéria-prima para cumprir suas cotas diárias. O não-cumprimento era punido com tortura física. Seu sofrimento tornara-se ainda mais insuportável e, ao ser questionado por Moisés, Deus responde: "Agora verás o que farei ao Faraó". Nosso profeta e toda a humanidade iriam testemunhar como o Eterno redimiria o Seu povo.
A pergunta, porém, permanece: Por que, ao invés de atingir os egípcios com um único golpe, D'us optou por um processo gradual e crescente? Por que foram necessárias Dez Pragas? Segundo nossos Sábios, são inúmeros os motivos. O Midrash revela que cada praga foi conseqüência direta de uma ação específica e equivalente mau-trato, tortura ou crueldade perpetrados pelos egípcios contra os Filhos de Israel. A Justiça Divina determinara que os egípcios deveriam ser punidos "medida por medida" pelas crueldades cometidas contra Seu Povo. Além do mais, a sucessão de pragas e os avisos que as precederam eram necessários para dar ao Faraó a oportunidade e o tempo de reconsiderar suas ações, arrependendo-se da crueldade perpetrada contra os judeus. Somente após o rei do Egito ter "endurecido seu coração" e, repetidamente, se recusado a libertar o povo judeu, as portas do arrependimento finalmente se fecharam. Maimônides explica que, às vezes, o castigo que D'us impõe a quem cometeu um grave pecado é privá-lo da possibilidade de se arrepender. Este é o significado da expressão usada na Torá, "Endurecerei o coração do Faraó".
As Dez Pragas formam um sistema coerente, de intensidade crescente. A cada recusa do Faraó em atender a ordem Divina de deixar Israel partir, uma nova calamidade se abate sobre o Egito. As primeiras nove são divididas em três séries, de três pragas cada, que se sucedem de acordo com um plano. Cada série aumenta em progressão em direção a um clímax, sendo que a última serve de prelúdio para a décima praga - a Morte dos Primogênitos. Em cada série D'us manifesta Seu poder, mudando o curso das leis da natureza em uma das três esferas da Criação - a terra, a atmosfera e os céus.
Um dos objetivos das pragas era convencer o Faraó, seu povo e, conseqüentemente, toda a humanidade de três verdades fundamentais sobre Deus: Sua Existência, Sua Divina Providência - ou seja, que a Mão de Deus está presente em tudo o que acontece na vida dos homens e das nações - e Sua Onipotência. Por isto, a primeira praga de cada grupo é precedida por uma declaração que caracteriza um desses princípios.
II. O que representavam as 10 pragas e quais deuses do Egito foram atingidos?
As dez pragas do Egito e seus significados, foram castigos graduais que o Eterno lançou sobre Faraó e sobre os Egípcios, como forma de providenciar a libertação do povo de Israel da escravidão. Além disso, elas serviram para mostrar que as divindades adoradas naquela terra, não passavam de falsos deuses.
1ª praga: Ex 7.14
Água do Nilo se transformaram e sangue.
Esta praga faz referencia a Hápi (deus do Nilo); como o rio Nilo é essencial à economia e até a sobrevivência da nação, todos podem imaginar como este deus era importante na cultura local.
2ª praga: Ex 8.1
Rãs
Esta praga afronta a Hegt (deusa Rã); parece-nos que o poder desta deusa não foi capaz proteger seus súditos. Já pensou, um monte de rãs pelas ruas ou então pulando em você?
3ª praga: Ex 8.19
Piolhos
Esta praga desafia Tot, o senhor da magia. Os magos não eram capazes de realizar qualquer tipo de magia em virtude da presença destes pequenos seres pelo corpo. Já pensou um simples piolho e ninguém mais pode reverenciar seu deus !?
4ª praga: Ex 8.20-23
Moscas
Ptah, deus criador do universo. O Deus verdadeiro enviou moscas sobre todo o Egito e ele nada pode fazer. Quem é mesmo o criador do universo?
5ª praga: Ex 9.1
Peste no gado
Hator e Ápis, deus-touro e deusa-vaca (respctivamente); eram fiéis depositários da fé dos egípcios para proteção do animais. Sem comentários sobre a total impotência deles diante do nosso Deus.
6ª praga: Ex 9.8
Tumores e Ulceras
Desafio a Ísis, senhora da medicina, deusa da cura e dos remédios. Parece que os egípcios clamaram em vão para curar os tumores e ulceras que nosso Deus colocou sobre eles.
7ª praga: Ex 9.22
Trovões e Saraiva
Reshpu, deus muito importante, já que controlava as chuvas, ventos e trovões. Então era ele quem decidia se a plantação seria bem regada ou não; além de controlar os desastres ambientais e tudo mais. Mais um deus que ficou de “pés e mãos atadas” na defesa de seus fiéis.
8ª praga: Ex 10.7-11
Gafanhotos
Esta praga desafia Min, deus da fertilidade e protetor das colheitas. Como os gafanhotos comeram toda a plantação, onde será que estava Min que não viu isto.
9ª praga: Ex 10.21
Três dias de trevas
Rá, o deus-sol e Hórus um deus solar foram completamente desmoralizados. O deus do sol no escuro por falta de sol. Quem será o verdadeiro Deus do Sol?
10ª praga: Ex 11.1
A morte do primogênito
O próprio faraó era considerado um deus no Egito. Ou então Amon-Rá, rei dos deuses e força criadora de vida e deixou morrer um filho de cada lar, até dos animais. Quem será o verdadeiro Deus da Vida.
O Êxodo afirma que um novo Faraó tinha surgido, que não conhecia a José, ou mesmo, não lhe interessava saber de sua história, do grande livramento que Deus havia providenciado por meio dele.
E se os Egípcios haviam esquecido, Deus, ao contrário, se lembrava de Sua promessa que havia feito aos Patriarcas:
“E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios fazem servir, e lembrei-me da minha aliança.” Êxodo 6:5
Em resposta à veemente recusa de Faraó em permitir que os Israelitas deixassem o Egito, Deus envia uma série de pragas devastadoras, as dez pragas do Egito.
As pragas caem do céu como uma chuva de aflições sobre Faraó e os Egípcios, uma visão simbólica do julgamento e derrota dos vários deuses adorados no Egito. E por que as dez pragas do Egito foram necessárias?
Deus poderia ter derrotado os Faraó e os Egípcios de uma só vez, ou com uma única praga que causasse um dano e aflição que levaria à libertação dos filhos de Israel, de forma rápida.
Porém, uma leitura mais apurada do texto nos revela padrões que começam a emergir de cada uma das dez pragas do Egito. Quais seriam os significados que esses padrões querem nos ensinar?
Essas terríveis pragas tinham por objetivo conduzir Faraó ao arrependimento e revelar que Yahweh é o único verdadeiro Deus, o Rei soberano no universo. O termo Faraó era o título dado ao rei do Egito, e ele se autointitulava “filho de Rá”, como um deus. Além do deus falso Rá, os egípcios criam em um panteão de outros deuses que eram tidos como os responsáveis pela vida, fertilidade, imortalidade, etc. Sendo que os israelitas foram reduzidos à escravidão por muitos anos, os egípcios, por meio do seu contato com eles, tiveram uma oportunidade de conhecer sobre o verdadeiro Deus. As orações dos israelitas, que clamavam por libertação da opressão, haviam ascendido aos céus e Yahweh os ouviu. Moisés e Arão eram irmãos e foram enviados por Deus para anunciar os juízos iminentes que cairiam sobre o Egito caso Faraó e seus oficiais não permitissem que os hebreus saíssem para adorar o Senhor no deserto.
Um dos objetivos das 10 pragas era revelar a grandeza, o poder e a soberania de Yahweh como único e verdadeiro Deus em contraste com as falsas deidades egípcias. Faraó devia reconhecer e confessar que o Deus dos hebreus era supremo e que o Seu poder estava acima do rei do Egito e da nação que ele governava (Êxodo 9:16; 1 Samuel 4:8). As pragas foram juízos contra os egípcios, seus deuses e sua falsa religião (Êxodo 12:12). Como foi que isso aconteceu? Por que águas se transformaram em sangue? Por que pragas como infestações de rãs, piolhos e moscas aconteceram? Por que houve pestes no rebanho, feridas malignas nos egípcios, chuva de pedras, infestação de gafanhotos, escuridão e morte dos primogênitos? Existe algum significado para tudo isso?
1) Água em sangue (Êxodo 7:14-24)
Cada uma das dez pragas foi dolorosamente literal e dirigida contra algum aspecto da falsa religião. A primeira praga – a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue – foi uma ofensa ao deus Nilo (personificação de Hápi), que se acreditava ser o deus da fertilidade. Tal praga resultou na morte de peixes e foi, portanto, um duro golpe contra a religião egípcia que venerava algumas espécies de peixes (Êxodo 7:19-21).
2) Rãs (Êxodo 8:2-14)
As rãs eram animais sagrados para os egípcios e um de seus ídolos, a deusa Heqet, tinha cabeça de rã. Eles supunham que ela possuía poder criador. Embora o principal propósito dessa praga fosse punir os opressores de Israel, também atrairia desprezo por seus muitos deuses pagãos. A grande multiplicação de rãs fez com que a deusa Heqet parecesse maligna. Ela atormentou o povo que lhe era tão devoto. As superstições dos egípcios os obrigaram a respeitar as criaturas que a praga lhes fez odiar, e que, se não fossem deidades, teriam destruído (Êxodo 8:2-14).
3) Piolhos (Êxodo 8:16-19)
Na terceira praga Arão estendeu a mão com o seu bordão e feriu o pó da terra que se tornou em piolhos que infestaram nos homens e no gado e por toda a terra do Egito. Os magos egípcios tentaram reproduzir tal feito, mas reconheceram a sua impotência e disseram: “Isto é dedo de Deus” (Êxodo 8:19). Atribuía-se ao deus Tot a criação do conhecimento, da sabedoria, da arte e da magia, mas nem mesmo essa divindade pôde ajudar os magos a imitar a terceira praga. Este foi mais um golpe contra a falsa religião do Egito.
4) Moscas (Êxodo 8:20-32)
Novamente foi dada a chance para que faraó reconhecesse o Deus verdadeiro e se arrependesse, deixando os hebreus partirem para servirem o Senhor. A quarta praga consistia em enxames de moscas que infestariam todo o Egito. Um novo elemento é introduzido a partir dessa praga – a distinção entre os Egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus (Êx 8:22). Enquanto as casas dos egípcios eram infestadas pelos enxames de moscas, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos (Êx 8:23, 24). Mais uma vez a falsa religião egípcia é derrotada. A separação entre israelitas e egípcios constituía uma evidência adicional do caráter miraculoso dos juízos divinos, planejados de modo a impressionar as pessoas de que Deus não era uma deidade local ou mesmo nacional, mas que possuía um poder que se estendia a todos os povos. Os egípcios, que estudavam o curso dos eventos durante essas semanas ou meses fatídicos, devem ter reconhecido a autoridade suprema do Deus de Israel sobre o Egito, bem como sobre os próprios hebreus.
5) Peste sobre bois e vacas (Êx 9:1-7)
6) Feridas sobre os egípcios (Êxodo 9:8-12)Foi anunciado com antecipação o dia em que o juízo divino cairia sobre o rebanho egípcio, em forma de pestilência sobre os animais. Novamente há uma linha de separação entre os hebreus e os egípcios. Do rebanho de Israel nenhum animal foi atingido, enquanto que todo o rebanho dos egípcios morreu (Êxodo 9:6, 7). Esta praga certamente atingiu a crença em divindades muito populares no Egito Antigo: Ápis (deus sagrado de Mênfis, da fertilidade dos rebanhos); Hator (deusa-vaca, deusa celestial); Nut (algumas vezes representada como uma vaca). (Êx 9:1-7).
Até aqui os magos egípcios estiveram presentes quando os milagres foram realizados. Embora tivessem reproduzido algumas falsas imitações utilizando as ciências ocultas, nesta ocasião a praga caiu sobre eles com tamanha severidade que não podiam continuar com o rei. Em vez disso, fugiram para as suas casas em busca de proteção e tratamento. Novamente houve clara distinção entre os egípcios e os hebreus. Nenhum poder mágico ou sobrenatural pôde protegê-los.
7) Chuva de pedras (Êx 9:13-35)
Foi fixado o tempo para o começo da sétima praga (chuva de pedras). Ela deveria cair sobre o Egito no dia seguinte, caso o Faraó não se arrependesse e não deixasse os hebreus sair. Esse período de tempo determinado testificaria ao rei que Yahweh é o único Senhor – o Criador da Terra e dos céus – e que toda a natureza animada e inanimada estão sujeitas ao Seu poder. Esses elementos, considerados pelos egípcios como seus deuses, longe de serem capazes de ajudá-los, estavam sob o controle do Deus de Israel, e Ele os usaria como instrumentos para punir aqueles que os adoravam. Como Deus se aborrece com a idolatria! Mesmo em meio ao castigo Deus mostrou misericórdia, advertindo os egípcios de seu destino iminente e avisando-lhes que protegessem a si mesmos e suas propriedades. Se o faraó e seus servos tivessem aceitado o aviso dado de maneira tão misericordiosa, a vida de homens e de animais teria sido poupada. Mas o aviso não foi considerado e houve grandes perdas. O verso 20 insinua que alguns egípcios haviam aprendido a temer a Deus. Talvez ainda não O conhecessem como o único Deus verdadeiro, mas apenas como alguém a quem convinha respeitar. A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osíris – deus de fogo.
8) Gafanhotos (Êx 10:1-20)
A praga dos gafanhotos destruiu toda a vegetação que havia sobrado da devastadora chuva de pedras e demonstrou que Yahweh tinha controle absoluto sobre todos os elementos da natureza. O juízo divino era mais uma demonstração de que a crença egípcia em deuses que eles supunham garantir abundante colheita, eram falsos. Deus encheu o ar e a terra de gafanhotos e os deuses egípcios Xu (deus do ar) e Sebeque (deus-inseto) não puderam fazer nada para impedir (Êx 10:12-15).
9) Escuridão total (Êx 10:21-23)
O Egito ficou em trevas tão densas que não era possível enxergar as pessoas e essa escuridão se estendeu por 3 dias. Mas na casa dos hebreus havia luz (Êxodo 10:23). Como as pragas anteriores, esta desferiu um forte golpe nos deuses egípcios. Por séculos o deus-sol tinha sido a principal divindade no Egito, e todo rei chamava a si mesmo de “filho de Rá”. Na época de Moisés esse deus era identificado com Amon e tinha o nome de Amon-Rá. Os maiores templos que o mundo já viu foram construídos em sua honra, e um deles, o grande templo em Karnak, no alto Egito, é ainda magnificente, mesmo em ruínas. Outro deus era o disco sol Aton, que poucas décadas depois do Êxodo tornou-se o deus supremo do sistema religioso egípcio. Por ocasião da nona praga, a completa impotência desses deuses estava demonstrada claramente aos seus adoradores.
10) Morte de todos os primogênitos (Êx 11-12)
Este golpe cairia sobre os primogênitos dos homens e dos animais. Deus não desejava exterminar os egípcios e seu gado, mas apenas convencê-los de que a oposição ao Seu propósito para Israel não seria mais tolerada. A morte dos primogênitos causou o maior vexame para a religião do Egito. “Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR” (Êxodo 12:12). Os governantes do Egito chamavam a si mesmos de “filhos de Rá”, e se autoproclamavam divinos. A morte dos primogênitos foi uma grande humilhação. Certamente pressionado pela demanda popular, faraó enviou seus principais oficiais, ainda enquanto era noite, para chamar os odiados líderes hebreus, aos quais havia dito nunca mais vê-los (Êxodo 12:31). A rendição de faraó foi completa. Ele não apenas ordenou que deixassem o país e levassem tudo o que possuíam, como também pediu algo que os dois irmãos não poderiam imaginar: “Levai também convosco vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora e abençoai-me também a mim” (Êx 12:32).
Se as palavras de Moisés e Arão tinham trazido maldição, faraó deve ter suposto que elas também poderiam trazer bênção. Não se sabe como seu pedido foi recebido, mas o fato de ter sido feito é um forte indício de quão subjugado estava o seu orgulho.
O Êxodo foi a libertação da escravidão do povo hebreu do domínio egípcio. Esse evento é uma prefiguração que aponta para uma libertação muito maior realizada por Jesus Cristo – a libertação do pecado. Da mesma maneira como Deus conduziu Seu povo no passado, “com mão forte”, Ele também deseja nos conduzir à Canaã celestial. Por isso devemos caminhar humildemente com Deus, hoje, e todos os dias, e quando Cristo voltar, estaremos com Ele por toda a eternidade!
III. O tempo de duração das pragas no Egito
Em geral, as várias pragas são explicadas como ocorrências naturais, de natureza pontual. Por exemplo,no Egipto, o siroco sopra no outono e na primavera. O vento quente também é chamado “khamsin”, o que significa “cinquenta”, porque durante 50 dias no ano este sopro do deserto traz nuvens de pó. Há imagens em que se pode ver o céu escurecido num dia de siroco. O deserto pode trazer nuvens de gafanhotos, que cobrem o céu como uma tela de modo que o sol é obscurecido durante a sua passagem. A cor acastanhada das águas do Nilo, especialmente antes de transbordar, lembra a cor de sangue. As pragas são descritas como desconfortos causados pelo clima.
Mas a ocorrência de uma série de fenômenos juntos, num tão curto espaço de tempo, não é uma situação normal, mas é sinal de uma situação extraordinária, que pode estar associada a uma grande catástrofe natural - que foram as “grandes manifestações de julgamento” que o Senhor avisou Moisés de que iam acontecer (Ex 7:3-4).
Analisemos a história dia a dia no livro do Êxodo.
Dia 1 – Ex 7:10 – Moisés e Arão se chegaram a Faraó. Arão lançou a sua vara, que se transformou em serpente. Os magos do Egipto fizeram a mesma coisa, mas a vara de Arão devorou as deles. Mas Faraó não ouviu e o Senhor diz a Moisés para ir ter com Faraó novamente “pela manhã” (7:15).
Dia 2 – Ex 7:15- Quando Faraó saiu às águas pela manhã, Moisés já estava à espera dele na beira do rio. Moisés e Arão fizeram o que o Senhor lhes tinha ordenado, e a água se tornou em sangue. Os peixes morreram, o rio cheirou mal, não se podia beber.
Dia 9 - Ex 7:25 - Assim se passaram 7 dias, depois que o Senhor feriu o rio.
Dia 10 – Ex 8:1 - Depois disse o Senhor a Moisés para novamente ir ter com Faraó. Subiram rãs.
Dia 11 – Ex 8:8 – Faraó chamou a Moisés e Arão para tirar as rãs. Moisés pergunta a Faraó quando é que ele havia de rogar para que as rãs fossem retirada e ficassem somente no rio. Faraó respondeu: amanhã.
Dia 12 – Ex 8:12 – Moisés clamou ao Senhor conforme tinha combinado com Faraó no dia anterior. Morreram as rãs, que foram ajuntados em montões. Porém, Faraó viu que havia alívio, e não os ouviu.
Dia 13 – Ex 8:16-18 -Desta vez, sem qualquer aviso a Faraó, Moisés e Arão foram instruídos para estender a vara e houve piolhos por toda a terra. O coração de Faraó continua endurecido.
Dia 14 – Ex 8:20—Pela manhã cedo, segundo a ordem do Senhor, Moisés vai apresentar-se a Faraó, que sairá às águas. Desta vez vai enviar enxames de moscas, mas fará distinção entre o povo do Egipto e o povo de Israel. “Amanhã se dará este sinal” (Ex 8:24).
Dia 15 – Ex 8:24 – vieram grandes enxames de moscas
Dia 16 ?– Faraó chamou a Moisés …. “amanhã” estes enxames de moscas se retirarão
Dia 17 – Ex 8:31 - Os enxames de moscas se retiraram conforme a palavra de Moisés. Mas ainda esta vez Faraó endureceu o coração.
Dia 18 – Ex 9:1-7 – Novo aviso de Moisés a Faraó: pestilência, com distinção entre os rebanhos do Egipto e os dos israelitas “Amanhã fará o Senhor isto na terra” (v.5)
No dia seguinte,
Dia 19 – Todo o rebanho dos egípcios morreu. Mas Faraó continua endurecido.
Dia 20 – Ex 9: 8-12 – Sem aviso, Moisés e Arão tomaram cinza de forno e o atiraram para o céu e tornou-se em tumores nos homens e nos animais.
Dia 21 – Ex 9:13-26 – Pela manhã cedo, Moisés apresenta-se novamente a Faraó. Eis que amanhã por este tempo farei cair mui grave chuva de pedra. Manda recolher o teu gado.
Dia 22 – Moisés estende a vara para o céu e o Senhor deu trovões, chuva de pedras e fogo misturado, em toda a terra do Egipto, exceto na terra de Gosen.
O linho e a cevada foram feridos, pois a cevada já estava na espiga e o linho em flor. Porém o trigo e o centeio não sofreram dano, porque ainda não haviam nascido.
Dia 23 – Ex 9:27-35 – Faraó manda chamar Moisés. Moisés promete que a chuva de pedras cessará quando ele sair da cidade. A chuva de pedras cessa, mas Faraó continua endurecido.
Dia 24- Ex 10:1-20 – Moisés e Arão apresentam-se a Faraó: se recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhã trarei gafanhotos ao teu território. Comerão o restante que escapou à chuva de pedras. Depois de avisar Faraó, Moisés virou-se e saiu da presença de Faraó (v.6). Os oficiais de Faraó tentam convencê-lo a deixar ir os israelitas, porque o Egipto está arruinado (v.7), sem sucesso. Moisés e Arão são expulsos da presença de Faraó.
Moisés estende a sua vara, e o Senhor traz um vento oriental todo aquele dia e aquela noite.
Dia 25 – quando amanheceu, o vento oriental trazia gafanhotos, que cobriram a superfície da terra e devoraram toda a erva, todo o fruto e nada restou de verde nas árvores e no campo.
Dia 26 - Faraó apressou-se a chamar Moisés (v.16). Forte vento ocidental que levantou os gafanhotos e os lançou no mar Vermelho.
Dia 27 – Ex 10:21-23 – Sem aviso a Faraó. Trevas espessas sobre toda a terra do Egipto por 3 dias. Os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações.
Dia 30 – Ex 9:24-29 – Faraó manda chamar Moisés. Mas mais uma vez Faraó não aceita as exigências de Moisés e endurece o coração. A partir desse momento, nunca mais se verão (v.26-27). Antes de se retirar da presença de Faraó, em ira, Moisés ainda o avisa “Cerca de meia-noite passarei pelo meio do Egito e todo o primogênito na terra do Egipto morrerá. Haverá grande clamor como nunca houve” (Ex11:1-8).
Estes 30 dias devem ter sido um período de grande tensão para Moisés e Arão. O fim já não demoraria muito. A última praga já foi anunciada. Certamente os israelitas teriam começado a preparar a partida.
É possível que o dia seguinte (ao 30º dia) tenha sido o primeiro dia do mês de Abibe, porque Deus diz a Moisés que “este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano” (Ex 12:2) e instrui-o sobre a celebração da Páscoa.
No dia 10 do mês de Abibe, cada um tomará para si um cordeiro … que deverão guardar até ao dia 14 do mês e imolá-lo no crepúsculo da tarde. Comerão o cordeiro naquela mesma noite, preparados para sair. Naquela noite serão feridos os primogênitos do Egipto.
Moisés chamou os anciãos de Israel e instrui-os sobre a Páscoa. Os anciãos terão por sua vez informado todo o povo, para o que necessitariam de uns dias. Mas visto a rapidez em que se sucederam os acontecimentos, transparece uma grande urgência em tudo isto.
Se considerarmos que foi no primeiro dia do mês que Deus disse a Moisés: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano” (Ex 12:2), seriam mais 14 dias até à saída na noite da Páscoa, depois de o Senhor ferir os primogénitos à meia-noite. E se Moisés recebeu esta instrução depois da nona praga, há um período de cerca de 44 dias desde o primeiro aviso.
No dia 15 de Abibe, no meio da confusão gerada no Egipto, os israelitas puseram-se a caminho, sem oposição.
IV. Jesus previu o corona vírus na Bíblia
existe corona vírus na bíblia?
Última atualização em 30 de março de 2020
O Senhor Jesus não previu somente o novo corona vírus na Bíblia, mas também diversas outras doenças, e até mesmo a dengue. Em poucas palavras ele previu e nos fez saber antecipadamente, leia:
“Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Todos estes são o princípio das dores.” (Mt 24:7-8; também em Lc 21:11)
Veja como a previsão do Senhor acerca do futuro se cumpriu, do ano 2000 até então.
Abaixo estão as pragas que atingiram a humanidade neste tempo:
Ebola. Os principais surtos da doença ocorreram ao longo dos anos 1970, no meio da década de 1990, e entre 2000 e 2001, sempre na África. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 1800 pessoas foram contaminadas, e cerca de 1200 morreram.
SARS. Uma epidemia de síndrome respiratória aguda grave. Entre novembro de 2002, quando os primeiros casos foram registrados na China, e setembro de 2003, a doença afetou mais de 8,4 mil pessoas, causando mais de 900 mortes. É um vírus similar ao COVID-19.
Gripe aviária. Causada pelo vírus influenza, do tipo H5N1, a gripe aviária gera os mesmos sintomas de uma comum, porém mais intensos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, entre 2005 e 2011, foram registrados 555 casos da gripe no mundo, com 324 mortes.
Gripe suína. A doença teve seus primeiros casos registrados em 2009. Esta foi uma autêntica pandemia, ou seja, houve casos simultâneos de pessoas infectadas nos cinco continentes.
Sem contar ainda o zika vírus, que eclodiu de 2014 a 2016 pelo menos, e a dengue que ainda assola a vida de muitos brasileiros. Como todos estes, o corona vírus na Bíblia também foi predito nas resumidas palavras do Mestre
e haverá em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá fenômenos atemorizantes e grandes sinais haverá do céu. (Lc 21:11 )
Por Jesus ter dito essas profecias, não deveríamos achar incomum essas situações acontecerem perto de nós.
É claro que nos causa tristeza, pois infelizmente a criação geme e está com dores de parto até agora (Rm 8:22), a terra foi amaldiçoada desde o princípio, depois da entrada do pecado nela (Gn 3:16-19).
Entretanto, sabendo que não foi predito somente o corona vírus na Bíblia, mas outros que talvez ainda venham a surgir, em maior ou menor gravidade, tentando não se alarmar, devemos orar, certamente, para que Deus, por misericórdia, retire de nós todos estes vírus.
Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo;
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2 Cr 7:13,14 )
O que os cristãos devem fazer com relação ao novo corona vírus (COVID-19)?
Além de orar do modo citado nos versículos mais acima, precisamos tomar também alguns cuidados.
Eu sei que no Salmo 91 está escrito que Deus nos protegerá de pragas, inclusive deste corona vírus na Bíblia predito, como lemos:
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. (Sl 91:5,6,10-12 )
Mas devemos nos lembrar que o próprio satanás usou deste salmo para tentar enganar Jesus durante sua tentação no deserto, lembra?
Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. (Mt 4:5,6 )
Portanto, o que devemos fazer é simples, como Jesus disse ao seu adversário “está escrito: não tentarás ao Senhor teu Deus”, da mesma forma devemos fazer nós e não nos tornarmos arrogantes.
Mesmo com palavras de proteção, é obviamente possível um cristão ser infectado pelo COVID-19, pois somos seres humanos também e experimentamos ainda das aflições deste mundo, como Jesus destacou na ilustração sobre os dois alicerces (Lc 6:46-49).
Por isso, não tentar a Deus neste caso significa, no mínimo, ser inteligente, isto é, seguir as orientações médicas e do governo do país para evitarmos a contaminação da doença, afinal de contas, os governantes são ministros de Deus para o nosso bem ( Rm 13:1-5).
Precisamos estar do lado do governo neste momento e cooperar, ainda que não tenhamos contraído o vírus, ou que alguém diga que, pela fé, não vai pegar vírus algum, entretanto somos sal da terra e luz do mundo, se o governo ver várias igrejas descumprindo suas medidas preventivas e reunindo-se aos montões, por acaso eles nos verão como tais? Só mostrará uma certa desobediência e até rebelião contra as medidas protetivas adotadas pelo governo, o que os fará detestar as igrejas, e não vê-las como canal de amor e sabedoria.
A fé não imuniza. Jesus ensinou que as chuvas , tempestades e ventos furiosos assolam as casas de todos, bons e maus, tanto dos que têm a casa edificada sobre a rocha quanto dos que a edificaram sobre a areia (Mt 7.24-27).
A fé é o recurso para enfrentar a fatalidade, não licença para agir com desinteligência, imprudência, ingenuidade ignorante, ou teimosia.
Enxergando nuvens no horizonte e sabendo das condições desfavoráveis à navegação, Paulo, apóstolo, adverte seus companheiros de viagem dizendo: “vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para as nossas vidas” (At 27.7-10).
Aprendi que devemos dar passos de fé, mas por vezes a fé recomenda um passo de bom senso. Quando os ventos são contrários, fique no porto, não se arrisque sob pretexto de fé. Isso não é fé, é arrogância, é colocar Deus à prova (Mt 4.7; Dt 6.16).
Quais são, então, os cuidados que devemos ter com o corona vírus?
Antes de tudo, é importante saber quais são os sintomas do corona vírus.
Febre;
Espirros;
Tosse;
Coriza;
Falta de ar.
O coronavírus pode causar infecções respiratórias desde um simples resfriado até uma pneumonia severa. Isto vai depender de vários fatores como idade e imunidade. Portanto, ao apresentar algum sintoma, procure imediatamente ajuda médica.
Os cuidados para se prevenir a doença, como provavelmente todos já sabem, são:
Lave as mãos frequentemente, com detergente e/ou álcool gel, até a altura do ante braço;
Use máscaras de proteção adequadamente se for necessário;
Evite frequentar lugares com grande número de pessoas;
Nunca toque seu rosto com as mãos sujas, principalmente olhos, nariz e boca, pois o contágio pode acontecer se você tocar em algum lugar infectado e depois encostar no seu rosto.
Eu gostaria de dar uma notícia ainda melhor a respeito disso, e embora eu acredite que essa pandemia vai passar e conseguiremos mais um período de paz novamente, sabemos entretanto que tudo isso são só “o princípio de dores”, como disse o Senhor.
Portanto, devemos nos dedicar à oração e proclamar o arrependimento afim de “acionar” a misericórdia de Deus, porque o reino dos céus já tem chegado desde quando o Senhor começou a apregoá-lo (Lc 17:20,21).
“Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o reino de Deus está próximo.”.(Lc 21:31 )
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